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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Feliz Natal sem preocupação.

Feliz Natal com todas as alegrias que o Natal proporciona. Já ouvi e li que celebrar o Natal é errado e o nome Jesus uma invenção pagã. Será que não é grosseiro escolher um tempo de tanta confraternização para expressar insatisfação? A humanidade precisa falar fluentemente hebraico e fazer diagramas? O livro sagrado dos árabes é chamado Al Kuran ou Kuran (leitura) e o nome da religião Islam. Será que cometemos erros ao traduzir Alcorão em vez de Al Kuran e Islam por Islão? O mês do Natal é o momento no qual os corações se tornam mais sensíveis, as pessoas estão mais dispostas a ouvir acerca de Jesus, pois o Natal contagia a todos. Por isso, temos de aproveitar esta oportunidade. O apóstolo Paulo fazia isto: adaptava ao modo de pensar das pessoas a fim de ganhá-los para Cristo. Podemos fazer o mesmo. Com certeza se usar corretamente este dia, se não afastarmos da essência da celebração não estaremos errando. Não celebrar o Natal por ter sido celebrada pelos pagãos não é convincente. Estes povos contribuíram também para o surgimento da escrita, se avaliar por este prisma não deveríamos também escrever. O utilizar uma data não é uma questão moral que afete nossa espiritualidade e relacionamento com Deus. Se o fosse, o caso seria diferente. Não devemos esquecer a essência: comemorar o Natal com quem não conhece a Jesus é uma oportunidade de por em prática o que mais importa para o cristão: ajudar aos necessitados e levar o evangelho. A celebração do nascimento de Jesus teve origem antes da oficialização e data: “O nascimento de Jesus foi celebrado pelos pastores que representam o povo. Lucas 1:8-12; Foi celebrado no mundo espiritual com os anjos louvando. Lucas 1:12; Celebrado pelos astros, a estrela no oriente, pelo universo. Mateus 2:2; e pela elite, os magos do oriente. Mateus 2:1. Pouco importa a data real do nascimento de Cristo, se foi em abril ou em outubro. O que importa é celebrarmos o nascimento do Salvador do mundo”. Satanás deve odiar o Natal e o nascimento de Jesus, ele não gosta de homenagens feitas a seu grande inimigo. O Natal serve para acender luzes e de alguma forma conectamos a Deus, Pai das luzes, que não abriga sombra em seu caráter. Não sejamos ambíguos e sutis no convívio, no Natal vamos ser íntegros. Esforçando para não deixar o lado dissimulado, escuro, reinar sobre o resto de nossa humanidade. Escrevemos votos de alegria, reanimamos a esperança e apostamos na grandeza do outro. Vamos celebrar o Deus que se fez menino. O reino celestial tem características infantis nos garantem os Evangelhos. Cristãos festejam a fragilidade do bebê que dependeu dos braços maternos e das decisões paternas para sobreviver. Esvaziado, humilde e carente, Deus se revelou à humanidade numa estrebaria. Talvez nessa revelação repouse a mais alvissareira mensagem do cristianismo: Deus abraçou a humanidade em sua pequenez. Desde cedo, no desterro do Egito, conviveu com olhares odiosos. Criticado dentro de casa soube amargar a incompreensão. Caçado e morto por sacerdotes e políticos promíscuos, experimentou o abandono derradeiro. No que sofreu, Jesus se tornou o pai dos sem-teto e amigo de proscritos. Ele é o ânimo dos que se desgastam pela justiça; o aceno de esperança para os que nadam contra a correnteza. Nele reside a promessa de que o bem semeado no mar da iniquidade jamais será esquecido. Cuidamos para que cínicos não tomem conta da vida. Sempre vale a pena celebrar, se acendemos uma centelha, um brilho nos olhos de algum pobre, doente, idoso, discriminado, exilado, viciado, abandonado. Se não conseguirmos, podemos até fingir que estamos alegres no Natal; quem sabe a gente gosta de sentir alegre e quer repetir o Natal em outros dias? E a data certa? E os nomes corretos em cada idioma? Quem quer brigar vai achar uma razão para está no pé de guerra e nunca celebrar. Seja feliz no meu, no seu, no Natal de Jesus. Por Pastor Elizeu Gois

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